Valéria
21 anos
Mãe da Ana Júlia, e apaixonada por ela
Sou de Goiânia
Casada
Meio boba de vez em quando.
Mas de vez em quando me faço de boba.
Sou super desastrada. Mais do que devia.
Uso óculos, mas só de vez em quando.
Meu sonho era usar aparelho fixo.
Gosto do meu nome.
Mas ia me chamar Michele, que odeio.
Já quis fazer Medicina Veterinária.
Já quis fazer Gastronomia.
Já quis fazer Fisioterapia.
Hoje não faço nada
Mas ainda quero fazer Fonoaudiologia.
Tenho medo de ser assaltada.
Já quis fugir de casa.
Fui traída.
Chorei e sofri por isso.
Já traí.
Os meus princípios.
Não alguém.
Já me arrependi.
Errei.
Errei.
Errei.
E vou continuar errando até acertar.
Já fui morena.
Já tive o cabelo roxo.
E rosa também.
E hoje sou ruiva.
Acredito em Deus.
Sou evangélica.
Gosto de dinheiro.
Gosto de gastar dinheiro.
Mas gosto do MEU dinheiro.
Sou extremamente romântica.
E se você leu até aqui bem vindo ao meu blog...
Acima do amor que temos por outra pessoa, deve estar o nosso amor próprio, um amor que há muito tempo atrás eu esqueci em algum lugar, um amor que eu deveria ter sempre tido comigo, mas que ao longo dos anos se perdeu, sem eu mesmo perceber. Durante 3 anos, nós namoramos, mas eu esqueci de mim. É como naquele filme novo: minha vida sem mim. E fui passando por cima das mihas vontades dos meus desejos, fui me anulando pra poder deixar alguém viver por mim, viver a minha vida. E hoje não sei mais onde estou, por que não fui eu quem vivi até agora. Fazendo um balanço de tudo que passou, infelizmente percebi que vivi mais coisas ruins que boas, que chorei, mais do que sorri, e que sofri mais do que amei. E acabou ontem. Em meio a lágrimas e gritos escandalosos no meio da rua mesmo, em meio a empurrões causados pela dor e desespero e pela súbita hipótese de perder quem eu mais amava no mundo, e não poder fazer mais nada por isso. Mais uma vez eu estavva me humilhando e me sentindo no chão. Mais uma vez eu estava deixando que alguém controlasse o que eu deixo ou não de fazer. Ouvi frases que jamais imaginaria ouvir. E em casa, chorei, e gritei de dor, sem pensar no que os vizinhos pudesses achar de mim, e chorei mais ao me dar conta de que o pra sempre aqui não existe. Que as coisas mudam, e que nós temos que nos acostumar às mudanças. E, que às vezes é pro nosso próprio bem. E tudo isso eu descobri por que eu já sofri demais, já chorei demais, e foi o suficiente pra aprender que ninguém no mundo tem o direito de te fazer sofrer, de arrancar lágrimas suas. E que devemos amar a nós mesmos, acima de qualquer outra pessoa, devemos ter auto estima.E não podemos deixar ninguém acabar com nossa felicidade, por que afinal, ela é nossa, de mais ninguém. Todo mundo faz escolhas na vida, e são essas escolhas que diferenciam o lugar aonde uns irão chegar das outros que talvez nunca chegarão lá. E eu vou chegar onde eu quero, e ninguém vai impedir, muito menos um cara imaturo que me desrespeitou tanto ao ponto de me subjulgar. O pior dia é sempre o pior, e ainda bem que o meu já passou, foi ontem, e está no passado. O tempo cura todas as feridas, não vai demorar muito pras minhas sararem.